A França é um destino popular junto aos brasileiros graças a uma imagem forte baseada no glamour, moda, herança e cultura, oenogolia e a arte de viver. Para você ter uma ideia, a França acumulou em 2019, 1.200.000 admissões (+ 31%) de brasileiros em 2017. A França se encotra à frente da Itália e espanha em número de visitantes ao Brasil.
Quanto aos franceses, eles são os turistas europeus mais presentes no Brasil. E o principal destino turístico da América Latina para os franceses é o Brasil, à frente de países como a República Dominicana ou o México.
Deve-se dizer que a língua e a cultura francesa ainda gozam de uma sólida reputação de prestígio e refinamento no Brasil. O Club Med entendeu isso, os grupo tem 3 aldeias no país frequentadas, claro, por brasileiros, mas também por muitos franceses.
As ligações entre o Brasil e a França são inúmeras, mas nada se iguala ao amor pela boa música . Neste artigo você vai descobrir algumas das trocas musicais que aconteceram no passado e marcaram os dois países.
Algumas datam de longa data, como Chiquita Bacana, interpretada pela famosa Josephine Baker.
A primeira mulher negra a se tornar uma artista reconhecida entre os brancos nos anos 20.
E essas trocas musicais se fizeram da França para o Brasil , mas também aconteceram no sentido contrário. E ai, a França saiu ganhando com sua paixão pelos nossos samba e bossa-nova.
Partido Alto de Chico Buarque se tournou Qui c'est celui-là ? um ano mais tarde (Quem é esse ai ?) Pierre Vassiliu 1973.
Título número um na França em 1974.
O disco do mesmo nome vendeu 300.000 cópias em quatro meses. O “partido alto” em françês não envelheceu e até hoje anima as festas e noitadas de nostálgicos.
Samba da Benção autor Vinicius de Moraes 1967 se tornou Saravah por Pierre Bayrou apresentado pela primeira vez no filme Um Homem, Uma Mulher realizado em 1966.
Espere até 21 segundo do filme. O mais interessante é que o jovem artista Pierre Bayrou veio ao Rio e escutou a canção antes mesmo de ser gravada no Brasil frequentando os melhores e mais boêmios artistas da época. Pierre Bayrou voltou à França encantado e convenceu Claude Lelouch a mudar o cenário de seu filme pra introduzir a versão em francês de Samba da Benção.