Louvre fechado

O fechamento do Louvre neste domingo 1° de março 2020 foi puro fruto do medo viral que assola o mundo.

Na semana passada, como medida preventiva, o governo francês proibiu qualquer evento em lugar fechado que reúna mais de 5000 pessoas.

Baseados na medida anunciada pelo governo, os funcionários do Louvre, tomados pelo medo fecharam suas portas neste domingo 1° de março. Note que esses funcionários do governo são efetivados e fizeram apelo a uma medida trabalhista chamada em francês “droit de retraite”.

Simultaneamente, na tela da TV um infectologista e um membro do Ministério da Saúde diziam que a medida era válida para jogos de futebol e atividades esportivas de grande porte, onde pessoas bebem e gritam abundantemente, aumentando o risco de contágio, mas jamais em um museu, onde pessoas não falam e gritam perante aos demais presentes.

Os funcionários do Louvre não foram autorizados a fechar e não são capacitados para julgar a situação, dizia o membro do Ministério da Saúde.

No entanto, com uma afluência de 30 000 pessoas por dia é normal que estejam preocupados. 

Neste mesmo domingo, em Marselha, um evento privado de grande porte, contabilizava minuciosamente seus participantes para que não ultrapassassem o número de 4999, mantendo portas abertas até o fatídico algarismo.   

O Louvre e o medo do Codiv-19

Ou seja, os funcionários do Louvre, motivados pelo medo da gripe e sem medo de perder seus empregos ou renda julgaram por conta própria a situação perigosa. Enquanto as lojas do Carrossel do Louvre e os participantes do evento marselhês julgaram exatamente a situação de maneira oposta.

Diga-se de passagem, no site do Louvre somente uma menção de um possível do movimento social de greve explica perturbações. Discussões entre os trabalhadores e autoridades trabalhistas continuam. 

Inclusive, hoje os sindicatos chamaram a população para uma grande passeata entre a Praça da Republica e Concórdia. Ou seja, aqui estamos vivendo normalmente!

Conclusão:  O medo do Codiv-19 disseminado pela falta de ou má informação  é muito mais viral que a doença. Não se deixe infectar.