A primeira coisa que me chamou muito a atenção quando entrei no “Au Chien qui Fume” foi o ambiente. Um “alto astral” singular. É difícil explicar uma sensação, algo abstrato, mas incontestavelmente positivo. Havia satisfação e alegria no ar, tanto por parte dos garçons como dos clientes.
Em seguida notei que muitos dos fregueses eram “habitués”, assíduos frequentadores, conhecedores das redondezas.
Assim como o estabelecimento, muitos destes assíduos clientes devem ter conhecido a praça em frente quando acolhia o mercado municipal de alimentos da cidade; Les Halles de Paris, que animava os inúmeros bares e restaurantes da vizinhança 24h24.
O restaurante Au Chien qui Fume existe desde 1740, mas o mercado de alimentos medieval chamado Les Halles foi deslocado para fora da cidade nos anos 60 por questões de espaço e higiene.
Quando o garçom perguntou o que ia comer escolhi a caçarola de frango da qual senti o bom cheiro vindo das mesas ao lado. Aceitei também a sugestão de salada para a entrada.
O atendimento e a comida foram perfeitos. Para terminar uma ultima qualidade não negligenciável é que o serviço é continuo. Não para entre 15h e 19h e vai até uma hora da manhã.